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A Câmara Municipal tem uma Estratégia de Educação Ambiental que pretende alterar e melhorar efetivamente os comportamentos dos munícipes, apostando em particular nos públicos infantil e juvenil de modo a que sejam um veículo de transmissão de mensagens para os mais velhos, em consonância com o definido pela Direção Geral da Educação sobre Educação Ambiental para a Sustentabilidade e com outros documentos estruturantes.
Estão presentes os princípios orientadores da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), os princípios da Agenda 21 Local, as orientações dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030
O recente debate da Estratégia Nacional de Educação Ambiental vieram enriquecer a Estratégia deste município e influenciar o modo de interpretação do documento da Lousã.
O Eco-Escolas é um programa internacional promovido pela ABAE - Associação Bandeira Azul da Europa que pretende encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pelas escolas, no âmbito da Educação Ambiental e visa garantir a participação de crianças e jovens na tomada de decisões, envolvendo-os na construção de uma escola e de uma comunidade mais sustentáveis.
O Programa desenvolve um diversificado conjunto de iniciativas para a rede sob a forma de projetos, desafios e concursos às quais as escolas inscritas poderão aderir. O Eco-Escolas fornece, assim, fundamentalmente metodologia, formação, materiais pedagógicos, apoio e enquadramento ao trabalho desenvolvido pela escola.
A Câmara Municipal apoia os Estabelecimentos de Ensino que aderem ao projeto e que pretendem candidatar-se ao Galardão Eco-Escolas, custeando as despesas e dando apoio logístico às atividades desenvolvidas.
De salientar que nos últimos anos várias Instituições de Ensino do Concelho hastearam a Bandeira Verde e que, em 2018, 100% obtiveram este galardão - Agrupamento de Escolas, Escola Profissional, ADIC - Vilarinho e Santa Casa da Misericórdia da Lousã.
Jovens Repórteres para o Ambiente é um programa internacional que pretende contribuir para o treino do exercício de uma cidadania ativa e participativa enfatizando a vertente do jornalismo ambiental.
Inicia-se com um projeto local, em que os jovens investigam, reportam e comunicam recorrendo aos jornais, internet e outros meios de comunicação. Potencia ainda possibilidades de intercâmbio em especial durante as Missões para Reportagem Ambiental. Podem participar, neste projeto promovido pela ABAE - Associação Bandeira Azul da Europa, grupos escolares (dos 13 aos 21 anos) ou freelancers (dos 15 as 21 anos). A inscrição é gratuita.
Em 2015 a Lousã recebeu uma Missão para Reportagem Ambiental, onde jovens de diversos países puderam investigar (através de entrevistas, inquéritos, etc…) e interpretar questões ambientais / de sustentabilidade relevantes ao nível do Concelho da Lousã como se fossem jornalistas, reforçando os seus conhecimentos no domínio do ambiente, das línguas estrangeiras e das novas tecnologias e técnicas de comunicação, em articulação com jovens locais.
A Lousã pretende manter a Bandeira Azul em todas as suas praias fluviais, trabalhando durante todo o ano pela qualidade e conforto das praias.
Durante a época balnear são realizadas regularmente Atividades de Educação Ambiental nessas praias, como por exemplo:
:: Agenda Ambiental - Informação mensal
:: Guia de Resíduos - Edição informativa
:: Faz da Floresta a Tua Casa - Ação de plantação de espécies autóctones
:: A vida nos ribeiros da Serra da Lousã - Exposição
:: Lousã sem beatas - Ação de sensibilização nas praias
:: Suporte Básico de Vida - Ação de formação
:: Boas práticas no controlo de espécies invasoras – Oficina técnica
:: O cano é que paga - Ação de sensibilização
:: Dia Mundial da Água - Ação de sensibilização
:: Guerra às Invasoras - Ação de controlo de espécies invasoras
:: O Mar que Respiramos - Ação de sensibilização
:: Os Suspeitos do Costume - Do Rio ao Mar, sem Lixo! - Ação de sensibilização
As ações do ClimAgir enquadram-se no âmbito do projeto “Reforço das Capacidades de Adaptação às Alterações Climáticas – Ações de Comunicação e Sensibilização na CIMRC”. Estas têm como público-alvo o público em geral, bem como o escolar do 1.º Ciclo ao Secundário/Profissional.
Pretende-se dar a conhecer os cenários, as vulnerabilidades e os riscos das seguintes áreas temáticas: Agricultura; Biodiversidade; Economia; Energia; Florestas; Saúde; Segurança pessoas e bens; Transportes e comunicações; Zonas costeiras.
Exemplos de questões a serem abordadas junto dos diversos públicos:
- O que são as alterações climáticas?
- Que fatores provocam as alterações climáticas?
- O que é o efeito de estufa?
- Quais são os gases com efeito de estufa?
- Como mudou o clima no passado?
- Que fatores, atualmente, mais influenciam as alterações climáticas?
- O que é a eficiência energética?
- O que podemos fazer para reforçar a capacidade de adaptação às alterações climáticas?
Ações Escolas
As ações a realizar com a comunidade escolar consistem em palestras, visionamento de vídeos, participação em jogos didáticos e promoção da floresta através de ações de plantação. Para além disto, os professores serão incentivados a promover a realização de aulas sobre o tema, sendo para isso distribuído material de base que viabilize a realização dessas ações, que terá em consideração as matrizes e metas curriculares associadas ao nível escolar. Em 2018 foram realizadas muitas sessões na Lousã e o lançamento oficial do Climagir contou com a presença do Sr. Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins:
Ações Praias
Dirigidas ao público em geral: durante o verão nas praias fluviais, com o objetivo de sensibilizar para os riscos associados às ondas de calor, temperaturas extremas e insolação
Ações Tenda
Dirigidas ao público em geral: exposição sobre a temática; Jogos interativos; Visualização de vídeos; Material promocional; Ação de Plantação, a realizar em 2019.
Ações na Área da Saúde Pública
Ações de sensibilização e formação sobre os Riscos associados a Onda de Calor, Vagas de Frio e Temperaturas Extremas com sessões Teórico-Práticas, sendo destinatários: Técnicos de Saúde; Ação Social; Técnicos dos Municípios; Auxiliares de Lares de Idosos; Estabelecimentos de Ensino.
A Autarquia faz recolha de resíduos sólidos urbanos nos Jardins de Infância e Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Concelho: papel, vidro, embalagens, pilhas, tampinhas, rolhas de cortiça, tinteiros, óleos alimentares usados.
Uma vez que a recolha nas escolas nem sempre está abrangida pelos circuitos de recolha da empresa que atua na Lousã, a ERSUC, existe um circuito próprio de recolha nos estabelecimentos de ensino. Esta iniciativa pretende apoiar as atividades de educação ambiental desenvolvidas.
A Autarquia apoia os projetos dos Estabelecimentos de Ensino que pretendam desenvolver o gosto pelas atividades agrícolas e de jardinagem, através da criação e acompanhamento de Hortas Biológicas Pedagógicas. De momento tem em curso um Plano de Fomento às Hortas, que pretende melhorar as condições das escolas, no que concerne às áreas verdes produtivas.
Estas hortas permitem às crianças e jovens observar e investigar o desenvolvimento das sementes e plantas, experimentar diferentes culturas, perceber questões relacionadas com as invasoras e a importância do consumo de produtos endógenos e locais e, simultaneamente, dinamizam e embelezam os espaços exteriores dos Jardins de Infância e Escolas.
Os projetos das Hortas Biológicas Pedagógicas têm envolvido as famílias na sua manutenção, motivando os mais velhos para projetos de agricultura sustentável e urbana, e têm proporcionado refeições preparadas com os produtos da horta, confecionadas na escola ou em casa.