A Câmara Municipal da Lousã expressa a sua satisfação com a decisão aprovada hoje no Parlamento da Assembleia da República que permitirá a desagregação da União de Freguesias da Lousã e Vilarinho, revertendo a chamada “Lei Relvas” e permitindo a reversão da União das Freguesias da Lousã e de Vilarinho. A Câmara Municipal opôs-se sempre e a mesma também não foi aprovada na Assembleia Municipal da Lousã, em 2013.
Este sempre foi um objetivo identificado pela Câmara Municipal, que desenvolveu várias diligências, além de sempre ter prestado apoio – de diversas formas, nomeadamente institucional, político e logístico – ao Movimento “Refutar”, à Junta de Freguesia da Lousã e Vilarinho e ao Grupo de Trabalho constituído no âmbito da Junta de Freguesia da Lousã e Vilarinho.
Note-se que Câmara Municipal emitiu, em dezembro de 2022, parecer favorável à desagregação, considerando especialmente a rejeição da população à agregação que aconteceu em 2013 e a necessidade de desagregação várias vezes assumida pelos diversos órgãos autárquicos.
Para Luís Antunes, Presidente da Câmara Municipal, “esta decisão da Assembleia da República repõe a justiça numa decisão errada tomada em 2013 e que em nada tinha contribuído para a melhoria da qualidade de vida dos Lousanenses e dos Vilarinhenses”. Luís Antunes adiantou ainda “como temos feito até agora, iremos continuar a prestar todo o apoio necessário e a desenvolver as diligências para que esta desagregação se concretize”, relembrando que “durante este período, apesar de sermos fundamentalmente contra a chamada Lei Relvas, desenvolvemos todos os esforços, investimentos e iniciativas necessárias para mitigar, ao máximo, os efeitos negativos dessa Lei e continuar o desenvolvimento harmonioso do Concelho como um todo”. O Presidente da Câmara agradeceu ainda “todo o empenho desenvolvido neste processo por todas as entidades e pessoas do Concelho”.