Designação do projeto | Controlo/Erradicação de Flora Exótica Invasora para Conservação de Habitats e Espécies da Mata do Sobral (SIC Serra da Lousã)
Código do projeto | POSEUR-03-2215-FC-000048
Objetivo principal | Proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos
Entidade beneficiária | Município da Lousã
Data de aprovação | 23-12-2016
Data de início | 28-07-2017
Data de conclusão | 05-07-2022
Custo total elegível | 347.593,08€
Apoio financeiro da União Europeia (FEDER)| 319.725,54€
Apoio financeiro público nacional / regional | 27.867,54€
Objetivos, atividades e resultados esperados / atingidos
Tendo por alvo a Mata do Sobral, um baldio em cogestão pela JF de Serpins, a operação proposta visa um conjunto de intervenções - a realizar pela JF de Serpins e Município da Lousã, em articulação com o ICNF (responsável pela cogestão do referido baldio) - suscetível de posterior alargamento/replicação a áreas mais vastas, no interior do SIC da Serra da Lousã. Atendendo aos objetivos do aviso, a operação propõe-se executar um conjunto de trabalhos relacionados com objetivos de prevenção, deteção precoce e controlo de espécies de plantas exóticas invasoras, numa área integrada na Rede Natura 2000 – a Mata do Sobral -, incluindo: 1) o controlo mecânico e/ou químico de espécies exóticas invasoras da flora (em particular das espécies Acacia dealbata, Hakea sericea e Acacia melanoxylon, mas também de núcleos/povoamentos de Ailanthus altissima e e indivíduos dispersos ou pequenos núcleos de Cortaderia selloana e Phytolaca americana; 2) a análise e avaliação da eficácia das metodologias aplicadas (controle natural e mecânico) em termos espaciais e do impacto real ou potencial sobre espécies e habitats protegidos (em especial os habitats prioritários dos subtipos 5230pt1, 5230pt2 e 5230pt3, bem como os habitats 5330pt3 e 9330, cuja presença histórica é conhecida, respetivamente, na envolvente de linhas de água, nas encostas e nas áreas nucleares da Mata do Sobral); 3) a prevenção e deteção precoce de novas invasões, através de soluções inovadoras de sensibilização e monitorização (incluindo, e.g., programas de Ciência-cidadã) que permitam aumentar a sensibilização de diversos públicos-alvo para a problemática das espécies invasoras, de forma a evitar a entrada de novas espécies invasoras e a re-invasão das áreas intervencionadas.