PRECIPITAÇÃO, GRANIZO E VENTO FORTE – MEDIDAS PREVENTIVAS
1. SITUAÇÃO
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se para os próximos três dias:
− Aguaceiros, por vezes fortes, de granizo e acompanhados de trovoada, em especial no Centro e Sul. Maior potencial de severidade no Baixo Alentejo e Algarve;
− Vento a predominar do quadrante leste mais intenso na faixa costeira a sul do cabo Carvoeiro
e nas terras altas do Centro e Sul. Possibilidade de ocorrência de fenómenos extremos de vento
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face às condições meteorológicas previstas, é expectável:
– A ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
– A ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
– A instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
– A contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais;
– O arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:
– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.