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Tempo frio e vento – Recomendações da Proteção Civil.
Até ao dia 7 de janeiro
publicado a 5 de janeiro de 2021

1. SITUAÇÃO
Situação Meteorológica:
De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se, de 05 a 07 de janeiro, tempo frio e vento, salientando-se:
» Descida da temperatura mínima em todo o território do Continente, hoje (05JAN) e amanhã (06JAN), com valores entre - 4ºC e 8ºC e temperatura máxima que varia entre 5ºC e 17ºC;
» Vento de quadrante Leste (6 de janeiro), soprando mais intenso nas terras altas (até 45 km/h), a partir da madrugada;
» Possibilidade de formação de neblina ou nevoeiro;
» Possibilidade de chuva com congelação;
» Formação de gelo e geada;
» Possibilidade de neve nas terras altas (700/900 m), principalmente a sul do território, mais provável em S. Mamede. (06 e 07 de janeiro);
» Desconforto térmico elevado, devido à descida da temperatura mínima e aumento da intensidade do vento.

Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt

Acompanhe as medidas preventivas da saúde (frio) em www.dgs.pt

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face a este quadro meteorológico, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
» Intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação, em habitações onde se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras;
» Incêndios em habitações, resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias em circuitos elétricos;
» Eventual formação de gelo em troços de estradas com ensombramento permanente;
» Aumento do risco associado ao trafego rodoviário, quer pela queda de neve nas vias, quer pela formação de gelo;
» Necessária especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
A nível da proteção individual:
» Que se evite a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
» Manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente;
» A proteção das extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e calçado quente e antiderrapante;
» A ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor;
» Especial atenção com a proteção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade;
» Acautelar a prática de atividade física no exterior, prestando atenção às condições do piso para evitar quedas;
» Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo).

A nível da proteção coletiva:
» Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;
» Que se assegure uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras;
» Que se evite o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar;
» Que se tenha em atenção a condução em locais onde se forme gelo na estrada, adotando uma condução defensiva;
» Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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