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AVISO À POPULAÇÃO – 05/03/2024
 PRECIPITAÇÃO, VENTO, AGITAÇÃO MARÍTIMA E QUEDA DE NEVE – MEDIDAS PREVENTIVAS   AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL Av. do Forte | 2794-112 Carnaxide – Portugal T.: 351 21 424 7100 | www.prociv.gov.pt 1/3    1. SITUAÇÃO  De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se, para as próximas […]
publicado a 6 de março de 2024

 PRECIPITAÇÃO, VENTO, AGITAÇÃO MARÍTIMA E QUEDA DE NEVE – MEDIDAS PREVENTIVAS 

 AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL Av. do Forte | 2794-112 Carnaxide – Portugal T.: 351 21 424 7100 | www.prociv.gov.pt 1/3 

 

1. SITUAÇÃO 

De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se, para as próximas 48 horas, precipitação, vento, agitação marítima e queda de neve, destacando-se os seguintes aspetos: 

4.ª Feira, dia 6 março: 

Precipitação, em especial nas regiões litoral Norte e Centro, a partir do final da tarde; Aumento gradual da intensidade do vento, soprando por vezes forte na faixa costeira e nas terras altas. 

5.ª feira, dia 7 março: 

Precipitação em todo território, sendo mais intensa nas regiões Norte e Centro e nas zonas montanhosas; 

Queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela, descendo gradualmente a cota até 800/1000m de altitude no final do dia; 

Vento a predominar do quadrante oeste, aumentando gradual da intensidade, soprando por vezes forte na faixa costeira e terras altas, com rajadas até 70 km/h; 

− Aumento gradual da agitação marítima, com agravamento a partir do início da manhã de quinta-feira, dia 7 de março. 

Informação meteorológica em www.ipma.pt 

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS 

Atendendo à alteração das condições meteorológicas, com previsão de precipitação, agitação marítima, vento e queda de neve, é expectável: 

− Piso rodoviário escorregadio devido à possibilidade de acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água; 

− Possibilidade de queda de neve em áreas e a altitudes onde habitualmente não se verifica; 

− Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; 

− Possíveis acidentes na orla costeira devido à forte agitação marítima; 

− Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro; 

− Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia; 

− Danos em estruturas montadas ou suspensas; 

− Desconforto térmico na população devido à descida acentuada da temperatura mínima. 

3. MEDIDAS PREVENTIVAS 

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente: 

− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas do degelo; 

− Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo); 

− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; 

− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte; 

− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais; 

− Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima; 

− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias; 

  1. − Evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve e quando isso não for possível, adotar as seguintes medidas: • Verificação do estado dos pneus e respetivas pressões; 
  2. • Transporte e colocação das correntes de neve nos veículos; 
  3. • Assegurar o abastecimento de combustível em níveis que permitam percorrer trajetos alternativos ou a permanência do veículo em funcionamento por longos períodos de tempo, em caso de retenção nas vias afetadas; 
  4. • Nos veículos elétricos, deve ser verificada a carga da bateria e analisada a existência de postos de carregamento no seu itinerário; 
  5. • Garantir que os sistemas de aquecimento dos veículos se encontram em bom estado de funcionamento; 
  6. • Providenciar alimentos adequados em quantidade e características, assim como medicamentos, de acordo com o número e tipologia de ocupantes dos veículos. 

− Nas vias afetadas pela acumulação de neve, evitar viagens com crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais; 

− Evitar circular naquelas vias com veículos pesados, em particular articulados, veículos com reboque e veículos de tração traseira; 

− Restringir ao máximo possível os movimentos de veículos e de pessoas apeadas, nas zonas potencialmente afetadas pela queda de neve; 

− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; 

Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança. 

ANEPC 

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