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AVISO À POPULAÇÃO – CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ADVERSAS – 18.10.2022
 1. SITUAÇÃO  De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se para as próximas 48 horas:  − Precipitação por vezes forte e persistente em especial no Norte e Centro, com risco de inundações urbanas;  − Possibilidade de ocorrência de trovoada e rajadas convectivas, em especial durante a noite […]
publicado a 18 de outubro de 2022

 1. SITUAÇÃO 

De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se para as próximas 48 horas: 

− Precipitação por vezes forte e persistente em especial no Norte e Centro, com risco de inundações urbanas; 

− Possibilidade de ocorrência de trovoada e rajadas convectivas, em especial durante a noite e madrugada de dia 19 no litoral Norte e Centro; 

− Vento do quadrante sul, por vezes forte com rajadas até 85 km/h em especial no litoral Norte e Centro e terras altas. 

− Descida da temperatura máxima na quarta-feira, 19 de outubro; 

− Ondas do quadrante oeste a aumentar gradualmente nos próximos dias. 

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS 

Os episódios típicos das estações de transição, com a ocorrência das primeiras chuvas, são propícios: 

− À ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento; 

− À ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras; 

− À instabilização de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo; 

− À contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais; 

− Ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública. 

3. MEDIDAS PREVENTIVAS 

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente: 

− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; 

− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; 

− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte; 

− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais; 

− Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima; 

− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias; 

− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; 

− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança. 

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