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Aviso à População – Precipitação, vento e agitação marítima
Aviso da Autoridade Nacional de Protecção Civil
publicado a 8 de março de 2018

1. SITUAÇÃO
De acordo com informação disponibilizada pelo IPMA, prevê-se para os próximos dias um agravamento das condições meteorológicas, nomeadamente precipitação forte, trovoada, intensificação do vento com possibilidade de registo de fenómenos extremos, e agravamento da agitação marítima em toda a costa:
» Precipitação forte e persistente em todo o território a partir da próxima madrugada e previsivelmente até domingo (11 mar), em especial no Minho e Douro Litoral, podendo abranger também os distritos de Vila Real, Viseu e Aveiro. Os valores acumulados podem atingir os 40-60 mm/12 horas, com o período mais crítico a ocorrer entre as 15 horas e as 21horas de amanhã (09 mar).
» Vento moderado a forte (até 55 km/h) do quadrante sul, com rajadas até 85 km/h, no litoral, e de até 110 km/h, nas terras altas. Possibilidade de ocorrência de fenómenos extremos de vento, mais prováveis a Sul.
» Agitação marítima de sudoeste em toda a costa, com altura da onda a chegar aos 4-5 metros, a partir das 18 horas de amanhã. No domingo prevê-se o agravamento do estado do mar com ondas a ultrapassarem os 7 metros na costa ocidental e picos máximos de até 14 m (período a rondar os 14 s).
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
» Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;
» Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
» Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas mais vulneráveis;
» Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
» Danos em estruturas montadas ou suspensas;
» Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais mais vulneráveis;
» Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
» Possíveis acidentes na orla costeira;
» Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC aconselha a adoção de comportamentos adequados por parte da população como forma de mitigar o efeito do mau tempo na normalidade de vida das pessoas, designadamente nas zonas historicamente mais vulneráveis do território.
» Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
» Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
» Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
» Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
» Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
» Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
» Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
» Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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