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Aviso à população: precipitação e agitação marítima – 29 e 30 de novembro
Comunicado da Autoridade Nacional de Proteção Civil
publicado a 28 de novembro de 2018

1. SITUAÇÃO
Situação Meteorológica:
De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se nas próximas 48 horas o agravamento das condições meteorológicas, com precipitação persistente e por vezes forte, instabilidade atmosférica (trovoada) e agitação marítima na costa ocidental.
29 NOV – Períodos de chuva persistente e por vezes forte, passando a aguaceiros fracos a partir do início da tarde nas regiões Norte e Centro e estendendo-se gradualmente à região Sul.
30 NOV – Aguaceiros fracos até ao início da tarde no litoral a norte do Cabo Carvoeiro, em especial no Minho.
Agitação marítima na costa Ocidental com ondas de oeste/noroeste com 4 a 5 metros, a partir do final da tarde do dia 28 até ao meio da tarde dia 29.
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;
Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
Danos em estruturas montadas ou suspensas;
Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
Possibilidade de queda de ramos ou árvores;
Possíveis acidentes na orla costeira;
Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, pelo que recomenda a observação das seguintes medidas de autoproteção:
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores;
Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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