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Comemoração do Bicentenário do Nascimento do Comendador Montenegro
Evento decorrerá no dia 22 de junho, pelas 14h
publicado a 9 de junho de 2024

2024 é o ano do bicentenário de nascimento de João Elisário de Carvalho Montenegro, que nasceu na Lousã em 24.06.1824.

Sem dúvida, Montenegro contribuiu determinantemente para o desenvolvimento da cultura, educação e saúde na Lousã, no séc. XIX.

A 30 de Abril de 2011, foi decidido pelo Executivo Municipal que a Biblioteca Municipal da Lousã assumisse o Comendador Montenegro como seu patrono, adotando o seu nome. Nessa altura, foi inaugurada uma exposição, que será agora reposta.

Mais tarde, em 26 de abril de 2014, foi apresentado livro “Vida e Obra do Comendador Montenegro – Um Lousanense visionário no Brasil”, da autoria da Dr.ª. Sónia Freitas.

Para celebrar a efeméride, realizar-se-á um evento, em parceria entre a Câmara Municipal da Lousã e a Dr.ª Sônia Freitas.

O evento implicará:

1 -  Reposição da exposição “Vida e obra do Comendador Montenegro”,  que foi idealizada no Brasil e organizada pela Câmara Municipal da Lousã/Biblioteca Municipal Comendador Montenegro em 2011, e de materiais diversos relacionados com o Comendador e a Colónia Nova Louzã, com destaque para o livro de visitantes da Colónia, e que, por intermédio da Dr.ª Sônia Freitas, foi doado por familiares à Biblioteca Municipal Comendador Montenegro, para se juntar e enriquecer a coleção Comendador Montenegro.

2 - A organização, em conjunto, Dr.ª Sónia Freitas e Câmara Municipal da Lousã/Biblioteca Municipal Comendador Montenegro, de um Encontro de pesquisadores aberto ao público, no espaço da Biblioteca no dia 22 de junho, sábado, a partir das 14h. Na escolha dos palestrantes, foram contempladas diferentes áreas de atuação (multidisciplinar) que possibilitam apresentar diferentes aspetos da história da Lousã e visões, com destaque para a segunda metade do século XIX, que é o período de maior atuação do Comendador Montenegro na Lousã.

Os pesquisadores renomados que já aceitaram participar no Encontro, são:

» Maria do Rosário Castiço de Campos, Professora Coordenadora da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra Investigadora integrada do NIEFI –  i2A (IPC) e colaboradora do CITUR-Coimbra e do CHSC- Universidade de Coimbra, com a comunicação, - O Hospital de S. João da Lousã e o Comendador Montenegro: perpetuar a memória, relembrando o passado.

» Paulo Carvalho, Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT), Departamento de Geografia e Turismo, Faculdade de Letras – Universidade de Coimbra, com a comunicação, Transportes e Mobilidades da Lousã Oitocentista

» José Avelino Gonçalves, Juiz Desembargador do Tribunal da Relação de Coimbra. Autor de três livros da coleção “Estórias de um arquivo Judicial”, com a comunicação, “Júlio de Arouce”, um lousanense filantrópico visto pela pena de um juiz – Brevíssimas notas.

» Hélder Bruno de Jesus Redes Martins, Doutor em Etnomusicologia pela Universidade de Aveiro, mestre em ciências musicais pela FLUC, licenciado em PEB var. Ed. Musical pela ESEC/IPC, com a comunicação,  «Regresso à Pátria»: questões sobre práticas musicais na vila da Lousã na segunda metade do séc. XIX.

e

» Sônia Maria de Freitas, Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo-USP, atuou como pesquisadora no Museu da Imagem e do Som e no Museu da Imigração, em São Paulo. Nos últimos 30 anos, tem se dedicado ao tema da emigração para São Paulo, sobretudo, à imigração portuguesa e armênia. Além de participar de obras co¬letivas, possui artigos em revistas científicas no Bra¬sil e no exterior. Entre outros títulos, publicou Presença Portuguesa em São Paulo (São Paulo, 2006), Bene¬ficência Portuguesa de São Paulo: Um Século e Meio Provendo Saúde (São Paulo, 2009), Vida e Obra do Co¬mendador Montenegro: um lousanense visionário no Brasil (2013), Portugal (2014), A Saúde no Brasil: do descobrimento aos dias atuais (2014), e Presença ar¬mênia em São Paulo: imigração, negócios, identidade, religião e interação social (2019). Entrelaçando linhas e memórias: bordadeiras armênias em São Paulo (2023), com a comunicação “Os visitantes da Colônia Nova Louzã “

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