No âmbito das medidas de apoio às vítimas do incêndio de 15 de outubro, o Executivo Municipal aprovou, por unanimidade, na reunião realizada hoje, a transferência de 6 334€ em dinheiro e 176 sacos de cimento para Junta de Freguesia de Serpins.
Na sequência de outros apoios prestados, esta transferência tem como objetivo dotar a Junta de Freguesia de maior capacidade de resposta para as diferentes solicitações decorrentes do incêndio, nomeadamente o apoio às famílias afetadas.
De salientar que os 6 334€ resultam do espetáculo solidário promovido por Ricardo Araújo Pereira e de receitas angariados pela Associação Cultural Marimbondo e pela empresa Yellow Spiral Unipessoal (discoteca “A Padaria”) e Romeu Alexandre Cabral Ferreira.
Já os 176 sacos de cimento foram doados pela empresa SECIL Portugal à Câmara Municipal, sendo agora feito o seu encaminhamento para a Junta de Freguesia.
As duas propostas de apoio (dinheiro e cimento) serão submetidas à apreciação e votação da Assembleia Municipal.
A Câmara Municipal, para além dos apoios agora atribuídos e que resultam do envolvimento da comunidade, implementou outras formas de apoio como, por exemplo, a imputação do consumo médio de água aos consumidores das zonas afetadas pelo incêndio no mês do incêndio, a isenção de IMI para os imóveis afetados, o apoio ao preenchimento dos formulários para candidatura ao pagamento dos prejuízos agrícolas e outras medidas que foram necessárias e que foram prestadas.
Para o Presidente da Câmara, Luís Antunes “com estas transferências a Autarquia dá continuidade ao trabalho em parceria, tendo como objetivo o apoio às pessoas e entidades afetadas, sendo importante agradecer às pessoas, empresas e Associações que – de diferentes formas - têm contribuído para esta causa.”
O Autarca reforçou ainda que “a Autarquia tem, desde a primeira hora e em parceria com a Junta de Freguesia de Serpins, estado no terreno a apoiar – de diferentes formas – as vitimas deste flagelo e tem estado a acompanhar junto das entidades competentes, nomeadamente do Governo e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) nomeadamente para a recuperação das habitações e reposição da capacidade produtiva”.