Início • Edifício dos Paços do Concelho – Interior e exterior (azul)
No interior, encontramos quatro painéis de azulejos recortados, de estilo barroco, com motivos da Lousã, executados e adquiridos á Fábrica de Sant´Ana, em 1936: A Ponte de Foz de Arouce sobre o Rio Ceira - É uma ponte medieval, uma das mais antigas da zona centro e foi junto a ela que se travou a batalha entre as forças anglo-lusas e o exército de Napoleão. Daí o Monumento em memória ao feito; Um Trecho de Casal de Ermio - Este edifício situado em Casal de Ermio era inicialmente uma fábrica de papel que depois foi transformada em Central Elétrica para fornecer energia à fábrica do Penedo; O Cabril do Ceira em Serpins - Local aprazível onde se encontra uma praia fluvial. A sua beleza é também proporcionada pela fenda natural na rocha que provoca um estreitamento do rio; Igreja de Vilarinho - A igreja é datada dos meados do século XVIII (1750) e é o mais importante e rico templo que se conserva no concelho. De um dos lados da fachada ergue-se uma elegante torre de sinos, de grés vermelha terminando em bolbo. Na fachada destacam-se três nichos com as imagens de N. Senhora e o menino, S. Pedro e S. Paulo esculpidos em pedra de Ançã. Estas obras datam dos meados do século XVI provenientes de uma oficina em Coimbra; e ainda, na escadaria de acesso ao 1.º andar o Brasão da Vila - Painel de azulejos recortados, pintado pelo Mestre Carlos Reis, composto por 4 torres que designam a categoria da vila. Tem um fundo negro representando a terra e a honestidade. A banda ondulada de prata e azul, representa os rios. A mó de ouro com 8 pás significa a indústria do papel e os engenhos de água. As espigas de trigo em ouro demonstram a agricultura, bem como a riqueza e o poder; Para além disso os panos de azulejos do r/c e da escadaria que leva ao 1.º andar, encomendados á Fábrica Constância, de Lisboa, em 1933. Estes mesmos azulejos serão colocados no 1.º andar em 1946.
No exterior, encontramos quatro painéis de azulejos artísticos, recortados, com moldura em estilo D. João V, executados e adquiridos na Fábrica de Sant’Anna, também em 1936, dois ao nível do r/c, com bancos de pedra adossados e 2 ao nível do 1.º andar, servindo de enquadramento ás lanternas aí existentes.